Morre, aos 88 anos, o bilionário e líder espiritual muçulmano Aga Khan
O patrimônio acumulado por Aga Khan pode chegar a US$ 13 bilhões, o equivalente a R$ 75,3 bilhões, segundo a imprensa internacional
atualizado
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Conforme a instituição filantrópica Aga Khan Development Network (AKDN) noticiou nessa terça-feira (4/2), o príncipe Karim Al-Hussaini morreu, aos 88 anos, em Lisboa, Portugal. Conhecido como Aga Khan, o bilionário era líder espiritual dos muçulmanos ismaelitas e descendente direto do profeta Maomé.
Em uma mensagem oficial nas redes sociais, a entidade social fundada pela personalidade religiosa publicou que Aga Khan “faleceu em paz” e rodeado dos familiares, na capital portuguesa.
“Sua alteza o príncipe Karim Al-Hussaini, Aga Khan IV, 49º imam hereditário dos muçulmanos xiitas ismaelitas e descendente direto do profeta Maomé (que a paz esteja com ele), faleceu pacificamente em Lisboa em 4 de fevereiro de 2025, aos 88 anos, cercado por sua família”, escreveram no post.
Curiosidades sobre o príncipe
- Aga Khan nasceu na Suíça.
- Ele tinha cidadania britânica e se tornou amigo próximo da saudosa rainha Elizabeth II.
- Elizabeth e Khan cultivavam o amor pelas corridas de cavalos.
- O bilionário virou uma das figuras mais relevantes do universo das competições equestres, o que impulsionou o aumento de sua fortuna.
Patrimônio
A imprensa revelou que ele era proprietário de inúmeros cavalos de corrida, sendo um deles o famoso puro-sangue Shergar. De acordo com a revista Forbes, o patrimônio dele está avaliado entre US$ 800 milhões a US$ 13 bilhões, o equivalente a R$ 4,63 bilhões e R$ 75,3 bilhões.

Ao longo da vida, o príncipe Karim desfrutou de um estilo de vida luxuoso, com direito a ilha particular nas Bahamas, um superiate e um jato luxuoso apenas para ele. Aga Khan sucedeu o avô como imam dos muçulmanos ismaelitas em 1957, aos 20 anos.
Em postagem do Instagram, foi comunicado que o sucessor do príncipe Karim Al-Hussaini será um de seus descendentes homens. A nomeação ocorrerá em breve. Entre as personalidades que lamentaram a morte, estão a ativista Malala Yousafzai e o secretário-geral da ONU, António Guterres.
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