Gripe aviária: funcionários do zoo trabalham com macacão de segurança
Duas aves morreram na última semana, com suspeita de infecção por gripe aviária. Uma delas teve confirmação da doença nessa 3ª, após exames
atualizado
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Após a confirmação de um caso de gripe aviária no Jardim Zoológico de Brasília, o espaço continua fechado para visitantes. Na manhã desta quarta-feira (4/5), a entrada estava praticamente sem pessoas – à exceção de funcionários do local –, devido aos protocolo de segurança adotados desde o início da investigação do caso. A reabertura está prevista para a próxima quinta-feira (12/6).
Veja imagens do local:
As regras atuais permitem que apenas funcionários e pessoas autorizadas entrem no zoo, sempre com uso de máscaras. Além disso, as rodas e os pneus dos veículos que am o local continuam a ter de ar por sanitização. As equipes que assumem essa função fazem a higienização dos veículos com uso de vestimentas apropriadas, como macacões e máscaras.
Na noite dessa terça-feira (3/6), o Metrópoles divulgou que os exames feitos em um irerê – ave semelhante a um pato – encontrado morto no zoológico confirmaram que o animal estava com gripe aviária. A doença provavelmente teria causado a morte do bicho.
A médica Tiane Silva, 36 anos, chegou de Salvador (BA) com a família e levou os dois filhos pequenos para visitar o Zoológico de Brasília, nesta manhã. Porém, encontrou o local fechado. Ela contou que foi pega de surpresa, mas ficou aliviada ao saber do motivo para a proibição da entrada do público. “Ainda bem que fizeram isso”, completou.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) lembrou, porém, que o vírus causador da enfermidade não é transmitido por meio do consumo de aves ou ovos e que não há necessidade de restringir a ingestão desses alimentos. O risco só existe para quem tem contato direto com aves doentes; e, apesar disso, o risco de transmissão para humanos é considerado muito baixo.
A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri) informou que tem visitado propriedades rurais e inspecionado locais de venda de aves vivas.
“A operação também inclui o uso de drones para sobrevoos em unidades de conservação, inclusive o próprio zoológico e o Jardim Botânico de Brasília, para identificação de animais com possíveis sintomas”, comunicou a pasta.