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Ameaça de Trump sobre taxar aço brasileiro deixa indústria sob tensão

Governo Trump impõe tarifa de 25% sobre o aço brasileiro, reacendendo tensões comerciais. Medida pressiona o Brasil a buscar alternativas

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump -- Metrópoles - Foto: Andrew Harnik/Getty Images

A decisão do governo dos Estados Unidos de impor tarifa de 25% sobre as importações de aço e alumínio do Brasil reacendeu tensões comerciais entre os dois países. O anúncio foi feito pelo líder norte-americano, Donald Trump durante discurso ao Congresso e reforça a postura protecionista adotada em seu governo.

A medida levanta preocupações no setor siderúrgico brasileiro, que pode perder competitividade no mercado americano. Também coloca o Brasil diante do desafio de buscar alternativas para abrandar os impactos econômicos.

Ao justificar a taxação, Trump afirmou que a medida pretende proteger a indústria americana e reduzir o déficit comercial dos Estados Unidos. A iniciativa segue a lógica da política econômica “America First”, adotada durante sua gestão, que prioriza a produção interna e impõe barreiras comerciais a parceiros estratégicos.

Para o economista Alexandre Fermanian, a decisão reforça a imprevisibilidade da relação entre Brasil e EUA.

“A taxação do aço brasileiro é consistente com a abordagem protecionista que Trump adotou anteriormente. Ele impôs tarifas em vários setores, incluindo aço e alumínio, como parte de sua estratégia “America First”, visando proteger as indústrias dos EUA e reduzir o déficit comercial, muitas vezes à custa dos parceiros comerciais tradicionais”.

Impactos na economia brasileira

A taxação deve atingir em cheio a indústria siderúrgica nacional, que tem nos EUA um de seus principais mercados. Com o aumento do custo do aço brasileiro, empresas exportadoras podem perder espaço para concorrentes que não enfrentam a mesma tarifação. O impacto pode se estender a setores como construção civil e indústria automobilística, que dependem do aço e podem sofrer com aumento de preços.

Diante da medida, o governo brasileiro, por meio do vice-presidente Geraldo Alckmin, adotou um tom diplomático e sugeriu o estabelecimento de cotas como alternativa às tarifas. O Brasil também avalia recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) para contestar a decisão. No entanto, especialistas apontam que essa via pode ser lenta e de eficácia incerta, a depender do contexto político e econômico global.

Brasil busca alternativas

Com a nova taxação, o governo brasileiro enfrenta o desafio de diversificar seus mercados de exportação para reduzir a dependência dos EUA. Países asiáticos e europeus podem se tornar opções estratégicas, entretanto, essa mudança exige investimentos e adaptação às exigências desses mercados.

“O Brasil pode tentar diversificar seus mercados de exportação, buscando novos destinos para o aço. Países da Ásia, Europa ou outros mercados emergentes podem se tornar alternativas viáveis, mas isso exigirá investimentos em marketing, logística e adaptações no produto para atender às demandas específicas de novos consumidores”, afirma o economista.

A retaliação comercial é uma das opções pautadas, mas pode ser arriscada, declara Fermanian. “O Brasil poderia impor tarifas sobre produtos dos EUA ou adotar outras medidas de retaliação, mas isso poderia levar a uma escalada de tensões comerciais, prejudicando ainda mais o comércio bilateral”.

O economista destaca a dependência da economia brasileira, o que pode tornar o país mais vulnerável a retaliações do que os Estados Unidos, cuja economia é maior e mais diversificada. A nova taxação fortalece o avanço do protecionismo global. Se a tendência continuar, o comércio internacional poderá se reestruturar, com países buscando maior autossuficiência. Para o Brasil, especialistas apostam em negociações estratégicas como solução para minimizar os impactos dessas barreiras.

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