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Casas Bahia: Saul Klein acusa irmão de vender barato “joias da coroa”

Na Justiça, ele alega que negócio envolvendo ativos de subsidiária da varejista afeta negativamente o espólio do patriarca, Samuel Klein

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Imagem de loja das Casas Bahia em um shopping, com funcionários atendendo clientes - Metrópoles
1 de 1 Imagem de loja das Casas Bahia em um shopping, com funcionários atendendo clientes - Metrópoles - Foto: Divulgação

Saul Klein entrou na semana ada com uma petição na Justiça na qual acusa o irmão, Michel Klein, de vender a “preço vil” imóveis considerados “joias da coroa” de uma subsidiária da Casas Bahia. O negócio, alega Saul, afeta negativamente o espólio do pai de ambos, o empresário Samuel Klein, o fundador da varejista, morto em novembro de 2014.

Saul questionou, especificamente, o valor da venda de ativos da Icon Realty, que consta na ação como uma “subsidiária integral da Casas Bahia”. A negociação incluiu quatro galpões. Três deles ficam em São Paulo e um no Rio. Todos foram adquiridos pela gestora de fundos JiveMauá.

A acusação baseia-se justamente em declarações feitas à mídia por Brunno Bagnariolli, sócio da JiveMauá, que adquiriu os imóveis. Em entrevista, Bagnariolli disse que o negócio envolveu tanto os ativos “menos sexy” quanto as “joias da coroa” da Iron Realty.

Um desses imóveis, em Cajamar, na Grande São Paulo, havia sido alugado à Ford Motors. Os outros três são usados pela Casas Bahia. Eles ficam em Jundiaí e Ribeirão Preto, no interior paulista, além de Duque de Caxias, no Rio.

Declarações à mídia

A petição reproduz as declarações de Bagnariolli. Eis algumas delas: “O deal (negócio) saiu muito barato, por R$ 1,8 mil o metro quadrado”, diz o gestor. A seguir, afirma que a JiveMauá já teria recebido “propostas para vender um desses (galpões) pelo dobro do preço”, mas acrescenta: “Vamos esperar”.

“Em outras palavras”, alega Saul na peça judiciária, “se o dobro do preço não foi suficiente para convencer a JiveMauá a rear o ativo, então, a Icon Realty, sob istração do inventariante Michael Klein, vendeu ativos imobiliários a preço vil.”

Resumo das acusações

Saul vai mais longe. Diz na ação: “Ou Michael Klein vendeu ativos do grupo Casas Bahia por preço muito abaixo do seu real valor de mercado (…); ou Michael Klein possui, direta ou indiretamente, participação ou interesses ocultos na JiveMauá”, como mencionado, o fundo que comprou os imóveis.

Documentos

Assim, na Justiça, Saul pede que Michael seja intimado a apresentar os documentos da transação. Solicita, por exemplo, a cópia dos contratos de compra e venda dos imóveis e os laudos de avaliação que embasaram o preço dos ativos negociados.

Além disso, quer conhecer os documentos contábeis e financeiros, com a destinação dos valores recebidos pela Icon Realty depois da venda. Por fim, Saul quer que Michael Klein esclareça se é sócio direto ou indireto ou mantém vínculo com a JiveMauá.

Disputa antiga

Nessa ação, Saul alega que o espólio de Samuel Klein é sócio da Casa Bahia, com uma participação significativa de 22,25% do capital social da empresa. Acrescenta que a Iron Realty é subsidiária da varejista. Daí o questionamento da venda dos imóveis.

A investida de Saul, porém, é mais um desdobramento na disputa pela herança de Samuel Klein, iniciada logo depois da morte do fundador da Casa Bahia, em 2014. No processo, Saul, o caçula da família, questiona o valor atribuído ao patrimônio erguido pelo patriarca, que seria maior do que os R$ 500 milhões declarados. Ele acusa o irmão, Michael, o primogênido e inventariante do pai, de esconder bens e valores do espólio. Um levantamento feito por advogados de Saul estimou esse valor em R$ 8 bilhões, com ativos dentro e fora do Brasil.

Venda para o GPA

A Casas Bahia foi fundada em 1952, em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. Tornou-se uma gigante do varejo, mas perdeu espaço para os concorrentes a partir dos anos 2000. Em 2009, Samuel Klein vendeu o controle da rede ao Grupo Pão de Açúcar (GPA).

Dos R$ 500 milhões do patrimônio declarado, cerca de R$ 300 milhões seriam referentes ao valor da participação do patriarca na Casas Bahia. Os R$ 200 milhões restantes são provenientes de outros ativos. A família Klein, por exemplo, manteve os imóveis depois que o controle da varejista foi negociado com o GPA.

Consultada pelo Metrópoles, a defesa de Michael Klein preferiu não se manifestar sobre o novo episódio da disputa. Embora a gestão da Casas Bahia não tenha a ver com o episódio, ela também foi procurada e não quis se posicionar a respeito do caso.

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